Meu amigo, eu sempre achei que as coisas deixariam de ser tão interessantes quando você conseguisse vislumbrar até onde um caminho poderia te levar. Um pouco de inteligência e discernimento te possibilitam antever certas coisas, até nem tão obvias. Isso aconteceu comigo, no Aikido, depois de pegar a faixa preta, treinando na Academia Central de São Paulo. Eu me desiludi de tal forma que fui para o Judo, porque não precisaria comprar outro Kimono e poderia disputar as Olimpíadas. Mas lá estavam os mesmos cabeçudos de sempre. Aliás, cabeçudos há em todo lugar, no Karate, no Judo, no Aikido... enfim. Até que fiquei sabendo, assim por alto, de pessoas que haviam deixado de ser seres humanos comuns, e tomei conhecimento disso estudando Shiatsu e Acupuntura. Se existem pessoas que conseguem tirar uma dor de cabeça com as mãos, existem outras que tratam pessoas com cancêr e até, ouvi dizer, houve um homem que devolveu a luz aos olhos de um cego. Esse mesmo homem chegou a ressucitar um morto, coisa incrivel. Incredulidades a parte isso serviu para mostrar que existem níveis de desenvolvimento em nós, como seres humanos mesmo. E se da mesma forma que eu quando resolvi que seria mais desprendido das coisas fui para Natal e encontrei muitos que queriam o mesmo e até você, meu amigo. Quando decidi que o aprimoramento seria meu caminho encontrei pelo menos mais uma pessoa. Ao meu ver um grande homem, como nunca havia conhecido antes, e que agora me serve de referência e me orienta.
A falta que você me faz, é a falta de ter alguém que consiga entender o que deixa de ser o senso comum...