quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Um dia qualquer

Me lembro bem de uma noite sem lua, num final de semana qualquer, em que pela primeira vez estivemos a sós, deitados na rede, trocando carinhos, vivendo juntos uma gostosa ilusão, um belo sonho, delicado demais pra ser verdadeiro, tão bonito que não precisava ser sincero. Conveniente. Pela graça que tem as coisas que acontecem sem razão e por mais que tivessemos nossos planos, pelo menos dessa vez foi diferente. Sem conselhos, nem intromissão, nada premeditado, e por que a vida é assim, não éramos um casal perfeito. Cada um de nós havia vivido seus anos loucos, aproveitado de intenso, demais até, para que pudessemos nos condenar um ao outro. E se a coisa toda não der certo, ainda assim já terá valido a pena, porque nem tudo o que acontece pode ser considerado bom ou mal. Quando se esta vivendo, acerta-se às vezes e também se erra muito, sem que isso seja mais importante que apenas seguir em frente. O importante é compreender, que é assim, e acho bom que seja...

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